Som Umadu

Sexta - 17/09/2010 às 01:44

As Sete PALAVRAS da Cruz

Programa Mulheres Que Deus Usa


Quando Jesus estava sendo crucificado ele nos deixou algumas mensagens, que podemos dizer que são as Sete Palavras da Cruz.

1)Lucas 23:33,34 – “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”

Esta primeira palavra é uma oração comovente feita por Jesus, pedindo a Deus que perdoasse aqueles que o condenavam, pois eles não sabiam o que faziam, eles simplesmente cumpriam o seu dever, o trabalho de sua rotina.
E esta frase não serve somente para aqueles que estavam crucificando, condenando, maltratando a Jesus. Esta frase vale também para nós, pois se estivéssemos lá, também faríamos o mesmo. Portanto indiretamente participamos de sua crucificação.
Mas antecipadamente Jesus já nos perdoou. O que seria de nós se Ele não tivesse nos perdoado, o que seria de nós sem essa palavra de esperança?


2)Lucas 23:39-43 – “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”


A segunda palavra é uma promessa, uma promessa aquele que não acusou a Jesus, aquele que confessa, suplica: “Lembra-te de mim...”
Conosco não é diferente, quantos de nós em diversos momentos, diz “Se és Filho de Deus...” Se realmente Tu és Deus, então me abençoe, cure essa enfermidade, me dê um bom emprego, me dê isso, faça isso...
Mas aquele que o adora, que confessa, que exalta ao Senhor, este tem a promessa, a promessa de que estará com Jesus no Paraíso.


3)João 19:25-27 – “...eis ai teu filho, eis aí tua mãe.”


A terceira palavra da cruz. Palavra esta que cria novos laços familiares, e nos ensina o mistério da consolação.
João e Maria incapacitados de socorrer Jesus, de tirá-lo daquele sofrimento, se uniram na dor comum que eles sentiam ao ver Jesus nessa situação, e também permaneciam unidos na esperança no olhar sincero e nas palavras de Jesus “...eis ai teu filho, eis aí tua mãe.”
De agora em diante, João seria filho de Maria, e Maria sua mãe, como uma forma de consolo, pois João era amado por Jesus, era um amigo.
Nesta passagem Jesus nos ensina a solidariedade.
Assim como está escrito em Romanos 12:15
“Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram”.
Devemos estar atentos as dores, aos sofrimentos dos outros.
Pois o apoio, a solidariedade, o amor traz coragem, ânimo, esperança.


4)Mateus 27:45-48 – “Por que me desamparaste?”


A quarta palavra da cruz, um pouco mais complexa para ser explicada, para penetrar em seu sentimento mais profundo. Mas podemos observar que neste momento Jesus estava em total solidão e abandono, ferido na carne, na alma, no espírito, e isto tudo, toda essa dor, todo esse sofrimento, por nossa causa. Tudo isso foi por mim e por você, pelo imenso amor que ele tem por nós.
E muito vezes “julgamos” o sofrimento alheio, a condição de lamento do outro.
Devemos estar atentos a isso, não devemos julgar, não sabemos pelo que o outro está passando. Devemos respeitar o lamento, respeitar o mistério que envolve essa prece esperançosa de Jesus.
“Eli, Eli, lama sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

5)João 19:28,29 – “Tenho sede!”

A quinta palavra da cruz, que anuncia a hora do perigo, hora da sede intensa.
Uma evidência de sua plena humanidade. Jesus tinha virtude, tinha meio para fazer sair da terra água doce para saciar a sua sede, porém ele resiste, resiste por amor a nós.
Onde mais uma vez derrota o inimigo que já o havia desafiado, lhe dizendo “Se tu és o filho de Deus, manda que essas pedras se tornem em pães.” O inimigo tenta novamente a Jesus, lhe fazendo passar sede, fazendo com que lhes dê vinagre ao invés de água, cumprindo assim a profecia do Salmo 69:20,21

“Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo. Esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei. Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.”

Esta palavra nos motiva e nos da coragem, de seguir em frente, não desistir, não parar no meio do caminho. Já pensou se Jesus tivesse fraquejado, tivesse parado no meio do caminho, desistido. O que seria de nós?
Esse gemido de Jesus mostra que ele se identifica com a nossa dor e sofrimento. E Ele apesar de toda dor, não desistiu, Ele não desistiu de você, não desistiu de mim.

6)João 19:30 – “Está consumado!”

A sexta palavra da cruz, a palavra que nos garante o real consolo. Que afirma que o que tinha para ser feito, foi feito ao nosso favor.
Onde Jesus diz, a obra que eu tinha para fazer, todo o plano de redenção das escrituras do Antigo Testamento, fora cumprido. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo acaba de ser sacrificado.
Ele suportou por amor toda humilhação, tortura, ofensa.
E por conhecer a nossa dor e sofrimento, ainda nos ajuda nas nossas lutas e provações do dia-a-dia.

7)Lucas 23:44-46 – “Nas tuas mãos entrego o meu espírito!”

A sétima e última palavra da cruz.
Onde Jesus entrega sua vida a Deus. Onde Ele por um ato voluntário morreu por nós e devolveu sua vida àquele que lha deu. Como está escrito em João 10:17,18
“Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.”

Um pensador diz o seguinte: “Na entrega do espírito ao Pai, vê-se a oferta final, a última rendição, o último ato de vida, o resumo de toda sua vida.”
E “É com as mãos que seguramos as coisas. Significam, portanto, poder para conservação. As mãos de Deus significam sua habilidade para preservar-nos.”
João 10:27-29
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.”

E quando Jesus entrega a sua vida a Deus por livre e espontânea vontade, Ele nos traz um novo conceito de vida, de que ela sendo um empréstimo deve ser devolvida.
Portanto devemos entregar as nossas vidas nas mãos de Deus, pois suas mãos nos preservam e ninguém pode nos arrancar delas. Em suas mãos estamos protegidos, seguros.
E façamos assim como Jesus fez. Que possamos afirmar com toda sabedoria e santidade: “Pai, eu te devolvo a vida que te devo”.

Fonte: Revista SAF, 2003.

> Publicado por Priscilla Batista



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